domingo, 31 de outubro de 2021

Análise crítica das estratégias para a inclusão da pessoa dentro das políticas governamentais.

  Moises Alves Pimentel - Out/2021   

Saúde do Idoso e Gerontologia

Faculdade Unyleya 


A expectativa de vida vem aumentando nos últimos anos devido a várias conquistas sociais como sugere Muller (2015), que vem promovendo melhora de condição de vida para a população, com acesso a serviços médicos, tecnologia médica, ampliação de saneamento básico, aumento de escolaridade, renda entre outros.

Em 2003 o Brasil publicou o estatuto do idoso que vem assegurar à garantia de direitos a vida, a liberdade, ao respeito, à dignidade, alimentação, saúde e a convivência familiar e comunitária do idoso.

E como ainda informa o mesmo autor, o Brasil vem seguindo recomendações de plano de ação internacional de envelhecimento, o país busca parcerias com outros ministérios, órgãos que visa ação através de projetos que favoreçam a promoção da inclusão e independência da pessoa idosa pelo maior tempo possível.

Costa & Soares (?) dizem que as implementações das políticas sociais sugiram como consequência devido à invalidez e aposentadoria da população e com isso o governo de acordo com os hábitos, costumes, necessidades sociais e psicológicas dos idosos passou a preocupar com um saber mais especializado incluindo novos aspectos de tratamento e cuidado pelo olhar da Gerontologia.

Os mesmos autores relatam que associação velhice e invalidez foram utilizadas por muito tempo para planejar politicas de atenção à Velhice.

Em Janeiro de 1994, através da Lei 8.842 o governo determina que o estado tenha por objetivo de assegurar os direitos do Idoso, ajudando a promover autonomia, Integração e participação efetiva na sociedade.

Sabe-se que tais politicas serão de grande desafio para o governo, pois com o envelhecimento da população e a dependência da renda familiar pela mão de obras dos mesmos, faz com que o governo venha criar ações que possam aumentar o tempo de participação ativa dos idosos no mercado de trabalho, fazendo o mesmo com saúde e qualidade de vida.

No artigo primeiro da Leia 8.842, diz que a implementação da politicas Nacional  do Idoso, são competências dos órgãos e entidades públicas:

- Na área de promoção e assistência social, saúde, educação;

- Na área de trabalho, previdência social, habitação e urbanismo;

- Na área de Justiça, cultura, esporte e lazer.

O Brasil passa por grandes mudanças tanto na área social, como econômica e já se sabe que não será fácil atingir como todo, pois o Brasil possui características continentais devido a sua extensão.

Costa & Ciosak (2010) relatam que os profissionais de saúde têm realizado esforços para poder atender as necessidades da população idosa. E normalmente os que vivem nas regiões centrais têm moradias precárias, são abandonados pela família, não tem alimentação adequada, precisam de assistência por parte de diferentes profissionais de saúde serviço social e psicológico.

Portanto as politicas de integração do idoso podem ajudar a contribuir com a independência e o envelhecimento ativo dos idosos.

Milnitzky et al (2004) fazem perceber grande preocupação do governo em alinhar as politicas de integração do idoso com as ações propostas de cuidado, mas devido aos vários desafios como inclusão do idoso de forma ativa na sociedade, respeito e dignidade faz com que tais politicas esparrem nos preconceitos existentes.

E os mesmos autores sugerem que:

“Como a cidadania é exercício, é movimento, educar para a cidadania é estabelecer o desenvolvimento de um processo de aprendizado social na construção de novas formas de relação, contribuindo para a formação e a constituição de cidadãos como sujeitos sociais ativos”.

De tal forma a sociedade deve se sensibilizar com a questão do idoso respeitando e garantido o espaço social para o ser que envelhece prezando a dignidade, autonomia e a igualdade.

Bibliografia

 

- Costa, D.G.S.; Soares, N. Envelhecimento, Velhice e Politicas Públicas: Uma análise Crítica. II Seminário Internacional de Pesquisa em Politicas Públicas e Desenvolvimento Social. UNESP/Franca (?).

- Costa, M.F.B.N.A; Ciosak, S.I. Atenção Integral na |Saúde do Idoso no Programa Saúde da Fammília: Visão dos Profissionais  de Saúde. ERev.Esc. Enfermagem USP (2010) 44(2):437-44.

- Lei Nº 8.842 de Janeiro de 1994. Politica Nacional do Idoso. 1ª edição – Brasília/DF.

- Milnitzky, C.; Sung, F.S.; Pereira, R.M. Envelhecimento e Políticas Públicas: Conquistas e Desafios – Síntese do trabalho de Conclusão de curso do MBA Gestão e Empreendedorismo Social – USP. São Paulo/SP (2004).

- Múller, N.P.. Guia de Políticas, Programação e Projetos do Governo Ferderal Para a População Idosa. Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo. Presidência da República/Secretaria de Direitos Humanos – Brasília/DF (2015).


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