1. Introdução:
A escrita é uma arte, onde o escritor passa a combinar letras, sinais, diagramação e o assunto. Cada idem tem que interagir com o outro, formando uma grande pintura que levara a compreensão da obra. Um bom texto literário, informativo ou qualquer outro tipo, jamais pode ser somente montando sem se pensar no público-alvo, ou na informação que deseja passar. Esta montagem de idéias é um constante exercício, entre o escritor e o objetivo maior da escrita, a informação.
Aprendemos a conviver no mundo da linguagem escrita. Ao darmos nosso primeiro passo como leitor, somos introjetados num mundo de imagens e pouco texto, com a finalidade de compreendemos o novo mundo e suas associações. Depois vamos desenvolvendo e um universo de recurso é apresentado, passando a conviver com o uso da escrita, imagem, vídeos e outros meios que nos levam a comunicação mais eficaz..
Como relata Jozeanes no seu texto: Todo texto bem escrito obedece a uma hierarquia de informações, que se dividem em parágrafos. Isto é, o texto avança em partes semanticamente organizadas, de modo que as informações não se atropelem. Mas o avanço das informações deve ser “costurado”, ou então será apenas uma seqüência avulsa de dados. O velho ditado da linguagem popular – “uma coisa puxa a outra” – é particularmente verdadeiro no texto escrito.
2. Desenvolvimento:
Uma boa lógica na elaboração textual é fundamental para transmitir o desejado. Um bilhete deixado para alguém (mãe, irmão, namorado, chefe, etc) não importa para quem, o importante e saber o assunto a ser abortado, quem ira ler, e a forma correta ao transmitir aquela informação, de modo a alcançar o seu objetivo. MALDONATO & DELL´ORCO, 2010 diz que`` a inovação é uma capacidade de a mente inferir significados inusitados a partir de informações aparentemente banais; produzir respostas divergentes e criativas; olhar a realidade convencional com uma óptica insólita; gerar, em suma, hipóteses, cenários e soluções diferentes de maneira quase casual, mesmo fora de uma lógica estruturada.
Ao estarmos constantemente atualizando o nosso banco de dado humano, através de pesquisa, informações diversas, conversas. Tudo isto nos possibilita a aumentar o nosso leque de possibilidades, onde podemos ser mais criativos e inovadores na propagação da mensagem, fazendo uso de diversos tipos de textos e formados de maneira a atingir o nosso público-alvo.
O fato da inovação e a criatividade não ocorrer tão freqüente no meio de ensino, é porque se criam formas ou métodos que acabam engessando e até mesmo inibindo o processo criativo. Na antiguidade Grega, os alunos tinham aulas em meio a praças publicas, ar livre, vivendo e exemplificando a vida.
O conhecimento é um caminho ordinário e extraordinário, de confirmação e surpresa, de fascínio e desorientação, de cansaço e felicidade. Aprender não é somente reconhecer o que já é sabido.
Nem sequer transformar o desconhecido em conhecimento. Aprender é a unidade do reconhecimento e da descoberta, a união do conhecido e do desconhecido. O desejo de verdade, que convida a conhecer por conhecer, sem preocupar-se com as conseqüências éticas, políticas ou religiosas, é provavelmente a cifra mais íntima da aventura do conhecimento. (MALDONATO & DELL´ORCO, 2010).
Hoje passamos a ficar isolados a certos temas, materiais, sem nos desenvolver ou aprender algo novo. Tornamos previsíveis, poucos saem desta condição ao conseguir atingir o novo. E quando elas saem, passam a destacar dos demais.
3. Conclusões:
Para conseguirmos atingir o aluno com um grau de assertividade, devemos repensar a forma de elaboração das tarefas, fazendo uso de um design mais criativo, explorando cores, conteúdo, utilização de diversas mídias, tipologia agradável. O ser criativo é conseguir extrapolar a fronteira do conhecimento imposta por um sistema engessado em uma cultura de limitação. È levar a informação, utilizando recursos simples, dinâmicos e de fácil compreensão por todos.
5. Referências:
- NUNES, Jozanes Assunção. Habilidade: Compreender e Expressar. Ed 1 –Texto Teórico.
-MALDONATO, Mauro; DELL´ORCO, Silva. Criatividade, Pesquisa e Inovação: o Caminho Surpreendente da Descoberta. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 36, n.1, jan./abr. 2010.
-COSTA, Wanderley. Educação Escolar: O Design Como Agente Da Criatividade publicado 6/02/2008 em http://www.webartigos.com/articles/4069/1/Educacao-Escolar-O-Design-Como-Agente-Da-Criatividade/pagina1.html#ixzz1Jube3NT9.
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